sábado, 28 de fevereiro de 2015

31 DE MARÇO DE 2015


RITMO LOUCO (1936)

Fred Astaire e Ginger Rogers interpretaram conjuntamente dez filmes. Entre estes, poderá referir-se rapidamente um, “Voando para o Rio de Janeiro” (Flying Down to Rio), de Thornton Freeland (EUA, 1933), cujo interesse maior reside no facto de ser a primeira obra onde aparecem Fred Astaire e Ginger Rogers a trabalharem em conjunto. De resto, o filme é relativamente desinteressante, bastante previsível e ainda pouco representativo do trabalho posterior da dupla, que aqui não ultrapassa o “apontamento” de secundários.
Outra película relativamente “insignificante” (no contexto da filmografia da dupla) é “Bailado da Saudade” (The Story of Vernon and Irene Castle), de H. C. Potter (EUA, 1939), que se resume a uma biografia de um casal de bailarinos célebres, Vernon e Irene Castle, concebida de forma convencional, não muito brilhante em cinema. O empreendimento não beneficiou ninguém. Nem os biografados, que viram as suas existências algo distorcidas e romanceadas para se encaixarem nas personalidades de Fred Astaire e Ginger Rogers, nem estes últimos, que foram forçados a um tipo de trabalho que não era efectivamente aquele em que eles melhor se afirmavam. Dito isto, restam algumas belas películas musicais com uma estrutura narrativa muito semelhante, mas possuindo uma agilidade e uma frescura indesmentíveis. Referimo-nos, sobretudo, a “Chapéu Alto” (Top Hat, 1935), “A Alegre Divorciada” (The Gay Divorcee, 1934), “Siga a Marinha” (Follow the Fleet, 1936), “Vamos Dançar?” (Shall we Dance?, 1937), “Quero Sonhar Contigo” (Carefree, 1938), todos de Mark Sandrich, e “Ritmo Louco” (Swing Time), de George Stevens (1936). Será interessante enquadrar estas obras no seu tempo.


1. Uma época - Estes filmes (particularmente os de Sandrich e Stevens) reconstituem com certa justeza uma época da América. Indo de 1933 (Voando para o Rio de Janeiro) até 1939 (Bailado da Saudade), os filmes parecem reflectir uma década de alegria e inocência, de confiança no futuro e de descomplexada superficialidade que fica neles documentada. Não poderia ser mais enganosa esta imagem. Após o crash bolsista de 1929, a América entrara num período de completo desnorte económico e social, com falências e bancarrota, encerramento de fábricas e despedimentos, ruína rural, pobreza, miséria. O quase contemporâneo “As Vinhas da Ira”, de John Ford (1940), e o muito posterior “A Rosa Púrpura do Cairo”, de Woody Allen (1985), oferecem um bom retrato destes tempos. Este último explica mesmo o grande sucesso de obras como estas de Fred Astaire e Ginger Rogers: o cinema era (é) uma fábrica de sonhos que ajudava a suportar o cinzento da existência diária. Alguma crítica marxista mais ortodoxa achou que esta “fábrica de sonhos” era a forma alienante da indústria “domesticar” as massas. O filme de Woody Allen, com uma visão mais moderna e compreensiva dos fenómenos sociais, não põe totalmente de lado esta hipótese, mas acredita que o cinema “fábrica de sonhos” é igualmente uma forma de ajudar a ultrapassar o negrume da crise.
Para além destes aspectos, destas histórias douradas de príncipes e princesas que encontram o seu par, e dançam de felicidade em ambientes de luxo e elegância, que referem o espírito de um tempo e de um espaço determinados, os filmes testemunham ainda uma maneira idílica ou utópica de viver, com os seus hábitos e usos, e todos os elementos externos que a condicionam (e são por ela condicionados): arquitectura, moda, decoração, etc.


2. A decoração - Sob o ponto de vista de decoração é Wan Nest Polglasc quem domina nos dois filmes de Sandrích e ainda no de Stevens. Trata-se de um decorador pouco conhecido (hoje em dia), mas que possuía um estilo muito próprio, de inequívoco bom gosto, dentro da sumptuosidade de certos cenários, onde é visível uma grande ingenuidade de processos e uma estilização de formas quase sempre destinadas a se apagarem durante o “número” de dança. O cenário, tal como a realização, era ainda na década de 30 um elemento acessório que não procurava definir a personalidade do seu autor, mas sim “servir” o que era considerado essencial num “musical”, isto é, os “números” de dança.
3. A estrutura - Nesta época, num “musical”, todos os elementos se destinavam a “servir” o lado coreográfico do filme. A própria estrutura dramática se comportava da mesma forma. Quase todas as obras onde apareciam Fred Astaire e Ginger Rogers eram baseadas nos encontros e desencontros das duas personagens por eles interpretadas. A intriga era ligeira, em estilo de “vaudeville”, tendo como centro de interesse um equívoco que se prolongava ao longo de toda a obra e se esclarecia no final. O ritmo de comédia é lento, os “gags” espaçados e desenvolvidos pausadamente. Tudo concorre, portanto, para a criação de um clima que irá culminar num dos diversos “números” musicais que intercalam a acção. Por outro lado, é curioso referir a maneira como esses “números” surgem no interior da intriga de forma perfeitamente assimilada. O “número” não resulta isolado, mas é um elemento motor que faz progredir a acção.


4. O musical - O filme musical, na década de 30, era ainda um espectáculo subsidiário de um outro — o “music-hall”. Desta forma, o elemento importante de uma película musical era efectivamente o “número” musical. A ele tudo o mais se deveria submeter. Argumento e realização serviam esses elementos, bem assim como a própria cenografia. Com Fred Astaire e Ginger Rogers o essencial eram os seus duetos dançados, diálogos de emoção que caminhavam, através da simetria, do entendimento perfeito, para a intimidade do casal. Com uma técnica de sapateado impecável, Fred Astaire ia por vezes mais longe e, em cada filme, ele próprio coreografava um “número” onde intervinha normalmente só. No máximo do seu talento, Astaire deslumbrava pela imaginação e elegância, em momentos de verdadeira antologia - em “Ritmo Louco”, Astaire dança com as suas próprias sombras, num bailado notável; em “Vamos Dançar”, Petrov ensaia com um disco riscado que não sai do mesmo sítio e o obriga a acompanhá-lo, etc. Mas é ainda nos momentos de grande entendimento da dupla que melhor se define a sensibilidade e invenção do Fred Astaire e Ginger Rogers. Em “Chapéu Alto”, um bailado a dois, com Ginger Rogers, saída de “Marienbad”, repleta de plumas que evoluem ao sabor da música; em “Ritmo Louco”, toda a sequência final, com Fred Astaire e Gínger Rogers descobrindo-se verdadeiramente num “cabaret” deserto; ou esse espantoso bailado final de “Vamos Dançar”, onde Fred Astaire descobre/destapa igualmente Ginger Rogers por detrás da sua própria máscara.

5. Os intérpretes: Astaire e Rogers não são só bailarinos impecáveis e insuperáveis. A dupla vai mais longe. Astaire, tal como Stan Laurel (o “Estica” de uma outra dupla famosa), é um cómico de uma delicadeza e de uma elegância impressionante. Os “gags” nascem com uma espontaneidade admirável, perante a estupefacta descontracção de Astaire e o ar sonhador de Ginger Rogers. Ambos irradiam um “charme” muito especial que os anos ajudam a cimentar, criando-lhe um certo ar de descoberta. Ao que se julga, pelas palavras de Ginger Rogers, não se davam muito bem fora dos filmes, mas a verdade é que enquanto dupla integrada num filme, não se poderia exigir maior harmonia, maior delicadeza, maior sintonia.
Nas suas melhores obras, Fred Astaire e Ginger Rogers aparecem enquadrados por um grupo de actores de belíssimos recursos, que é justo destacar. Referimo-nos, sobretudo, ao “casal” Edward Everett Horton e Helen Broderick e também ao “mordomo” Eric Blode.


6. Swing Time – O filme de George Stevens data de 1939 e é indiscutivelmente um dos melhores títulos desta série da dupla Fred Astaire e Ginger Rogers. O argumento não difere muito de todos os outros. Escrito por Howard Lindsay, Allan Scott, Ben Holmes, Rian James, Anthony Veiller, Dorothy Yost, segundo história de Erwin S. Gelsey ("Portrait of John Garnett"), “Ritmo Louco” vale sobretudo pela sublime arte dos dois exímios bailarinos e pela fabulosa partitura musical de Jerome Kern e Robert Russell Bennett, que inclui alguns números musicais dificilmente esquecíveis: "Pick Yourself Up", "The Way You Look Tonight" (Oscar de melhor canção), "Waltz in Swing Time", "Bojangles of Harlem", "Never Gonna Dance" ou "A Fine Romance". 
Lucky Garnett (Fred Astaire) é um bailarino que aprecia demasiado o jogo, e que se vê confrontado com uma situação inesperada depois de ter chegado atrasado ao seu casamento: o pai da noiva só permitirá que ele volte a tentar o casamento caso regresse de Nova Iorque com 25.000 dólares no bolso. Muito apaixonado e seriamente resolvido a triunfar, viaja para a cidade que nunca dorme, onde conhece, porém, Penny Carroll (Ginger Rogers), que dá aulas de dança e por quem se apaixona ainda mais, começando mesmo a trabalhar em conjunto, formando uma dupla insuperável. Depois há as peripécias do costume, tudo parece que vai dar para o torto, mas acaba por terminar num perfeito “happy end”. Coisas da época, onde a estrutura ficcional servia apenas de suporte ao extraordinário talento dos protagonistas, também eles apoiados por um bom grupo de actores secundários em personagens típicas que reproduzem os estereótipos que todos esperavam: amigo inseparável do bailarino, a secretária da escola de dança, o cantor romântico intrometido no romance, etc.  
George Stevens estava ainda no início da sua carreira, ao nível da longa-metragem (já tinha uma vasta filmografia como director de curtas e documentários), mas já revelava qualidades que depois iria confirmar em obras como “Gunda Din”, “A Primeira Dama”, “O Assunto do Dia”, “Um Lugar ao Sol”, “Shane”,”O Gigante”, “O Diário de Anne Frank” ou “A Maior História de Todos os Tempos”, para só citar algumas e passando por cima de toda a sua magnífica colaboração como documentarista durante a II Guerra Mundial. Em “Ritmo Louco” é justo ainda destacar o papel do director artístico Van Nest Polglase, da coreografia de Hermes Pan e do guarda-roupa (sobretudo o de Ginger Rogers), de Bernard Newman, John W. Harkrider, Ray Camp e Edith Clark. “Swing Time” poderia não ser mais nada do que Fred Astaire a dançar com as suas próprias sombras ou os diálogos bailados entre ele e Ginger Rogers para justificar toda a atenção e um devotado culto. Ao nível do musical, de um certo tipo de musical, “Ritmo Louco” é absolutamente inolvidável. 

RITMO LOUCO
Título original: Swing Time
Realização: George Stevens (EUA, 1936); Argumento: Howard Lindsay, Allan Scott, Ben Holmes, Rian James, Anthony Veiller, Dorothy Yost, segundo história de Erwin S. Gelsey ("Portrait of John Garnett"); Produção: Pandro S. Berman; Música: Jerome Kern, Robert Russell Bennett; Números musicais: "Pick Yourself Up", "The Way You Look Tonight", "Waltz in Swing Time", "A Fine Romance", "Bojangles of Harlem", "Never Gonna Dance"; Fotografia (p/b): David Abel; Montagem: Henry Berman; Direcção artística: Van Nest Polglase; Coreografia: Hermes Pan; Guarda-roupa: Bernard Newman, John W. Harkrider, Ray Camp, Edith Clark; Maquilhagem: Mel Berns, Louis Hippe, Louise Sloane; Direcção de produção: J.R. Crone, Fred Fleck; Assistentes de realização: Sydney M. Fogel, Argyle Nelson; Som: George Marsh, Hugh McDowell Jr.; Efeitos especiais: Vernon L. Walker; Companhia de produção: RKO Radio Pictures (A Pandro S. Berman Production); Intérpretes: Fred Astaire (Lucky Garnett), Ginger Rogers (Penny Carroll), Victor Moore (Pop Cardetti), Helen Broderick (Mabel Anderson), Eric Blore (Gordon), Betty Furness (Margaret Watson), Georges Metaxa (Ricky Romero), Harry Bernard, Harry Bowen, Bill Brande, Ralph Brooks, Ralph Byrd, Thomas A. Curran, Olin Francis, Jack Good, Frank Mills, Dennis O'Keefe, Joey Ray, Landers Stevens, Pierre Watkin, etc. Duração: 103 min; Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição em Portugal (DVD): Costa do Castelo; Estreia em Portugal: 21 de Dezembro de 1937.


GINGER ROGERS (1911-1996)
Virginia Katherine McMath (Ginger Rogers) nasceu em Independence, Missouri, a 16 de Julho de 1911 e viria a falecer, aos 83 anos, no dia 25 de Abril de 1996, em Rancho Mirage, Califórnia. Foi uma das mais populares actrizes, bailarinas, cantoras do cinema e do teatro dos Estados Unidos da América, entre as décadas de 30 e 60. O nome Ginger surgiu, quando ainda miúda, através da sua prima mais nova que não conseguia dizer Virginia e reduzia para "Ginja". Quanto a Rogers, o nome vem do segundo marido da mãe, que se chamava John Rogers.
A mãe, Lela McMath, uma escritora e argumentista não muito talentosa, foi a grande impulsionadora da sua carreira, que começou aos 15 anos em espectáculos de “vaudeville”. Depois de uma infância agitada, com os pais desavindos em constantes raptos, ora de um ora de outro, estuda em Kansas City e em Dallas e, em 1924, torna-se notada como cantora e bailarina. Em 1925, ganha um campeonato de charleston em Fort Worth (Texas), continuando a emparceirar a partir daí com o cómico Eddie Foy Jr. nos espectáculos de music-hall e vaudeville (conhecidos por “Ginger & Her Redeads”).
Entre 1926 e 1927, participa na série Checker Comedies. Em 1929, canta na “Paul Âsh Orchestra” e em 1930, apresenta-se na Broadway com a revista “Girl Crazy”, estreando-se no cinema como “mulher fatal”, em filmes policiais. Afirma-se de imediato como grande estrela musical e alcança o cume da popularidade ao lado de Fred Astaire, com quem emparceira em dez títulos. Mas a dupla maravilha funcionava sobretudo no ecrã. Fora dele, não eram o que se possa chamar amigos. “Foi divertido e era espectáculo. Mas cada um tinha a sua vida, cá fora”, explicava. Foi Oscar da Academia para Melhor Actriz, em 1941, no filme “Kitty Foyle”, de Sam Wood. Fez quase 100 filmes, entre musicais, comédias e dramas. Em 1942, era a mais bem paga actriz de Hollywood. A partir de 1954, dedica-se principalmente à TV e ao teatro em comédias musicais (“Hello Dolly!”, "Babes In Arms", “Mame”, entre outras). Casou com Jack Pepper (29.III.1929: 11.VII.1931), Lew Ayres (13.XI.1934: 13.III.1941), Jack Briggs (16.I.1943: 7.IX.1949), Jacques Bergerac (7.II.1953: 7.VII.1957) e William Marshall (16.III.1961: 1969). Todos os casamentos terminaram em divórcios. Retirada dos palcos e dos ecrãs, em 1984, escreve uma autobiografia, "Ginger, My Story", particularmente interessante. Na classificação da “The AFI 50 Greatest Screen Legends” ficou em 14º lugar. Há uma “boutade” que lhe é atribuída que tem bastante graça. Falando dos filmes que fez com Fred Astaire: “O meu primeiro filme foi “Kitty”, todos os outros anteriores foram interpretados pela minha mãe.” Republicana, perguntaram-lhe um dia se o filme de Fellini, "Fred & Ginger" não se deveria antes chamar "Ginger & Fred", ao que ela respondeu. “Este é um mundo de homens.”


Filmografia
como actriz: 1929: A Day of a Man of Affairs, de Basil Smith (curta-metragem); 1930: Office Blues, de Mort Blumenstock (curta-metragem); Campus Sweethearts, de James Leo Meehan (curta-metragem); A Night in a Dormitory, Harry Delmar (curta-metragem); Follow the Leader, de Norman Taurog; Queen High (A Rainha de Copas), de Fred Newmeyer;  The Sap from Syracuse (O Telhudo), de E. Sutherland; Young Man of Manhattan (Inconstância), de M. Bell; 1931: Suicide Fleet, de Albert S. Rogell; The Tip-Off, de Albert S. Rogell; Honor among Lovers (Honra de Amantes), de D. Arzner; 1932: You Said a Mouthful, de Lloyd Bacon; Hat Check Girl, de S. Lanfield; The Thirteenth Guest, de Albert Ray; The Tenderfoot, de Ray Enright; Carnival Boat, de Albert S. Rogell; 1933: Flying down to Rio (Voando Para o Rio de Janeiro), de T. Freeland; Sitting Pretty, de Harry Joe Brown; Chance at Heaven, de William A. Seiter; Rafter Romance, de William A. Seiter; A Shriek in the Night, de Albert Ray; Don't Bet on Love, de Murray Roth; Professional Sweetheart, de W. A. Seiter; Gold Diggers of 1933 (Orgia Dourada), de M. Le Roy; 1933: 42nd Street (Rua 42), de Ll. Bacon; 1933: Broadway Bad, de Sidney Lanfield; 1934: The Gay Divorcee (A Alegre Divorciada), de M. Sandrich; 1934: Change of Heart (O Primeiro Amor), de J. G. Blystone; 1934: Finishing School, de George Nichols Jr. e Wanda Tuchock; 1934: Upperworld (Um Homem de 40 Anos), de W. Dieterle; Twenty Million Sweethearts, de Ray Enright; 1935: In Person (Em Carne e Osso), de W. A. Seiter; Top Hat (Chapéu Alto), de M. Sandrich; 935: Star of Midnight (O Sr. Sherlock e a Sr." Holmes), de S. Roberts; Roberta (Roberta), de W. A. Seíter; Romance in Manhattan, de Stephen Roberts; 1936: Swing Time (Ritmo louco), de G. Stevens; Follow the Fleet (Siga a Marinha), de M. Sandrich; 1937: Stage Door (A Porta das Estrelas), de G. La Cava; Shall We Dance (Vamos Dançar), de M. Sandrich; 1938: Carefree (Ouero Sonhar Contigo), de M. Sandrich; Having a Wonderful Time (Viva o Amor!), de A. Santell; Vivacious Lady (Casamento em Segredo), de G. Stevens; 1939: Fifth Avenue Girl ou 5th Ave Girl (A Rapariga da 5ª Avenida), G. La Cava; Bachelor Mother (Mãezinha à Força), de G. Kanín; The Story of Vernon and Irene Castle (O Bailado da Saudade), de H. C. Potter; 1940: Kitty Foyle (Kitty: A Rapariga da Gola Branca), de S. Wood; Lucky Partners (Sorte Grande), de L. Milestone; Primrose Path (Sombras da Rua), de G. La Cava; 1941: Tom, Dick and Harry (Os Amores de Joaninha), de G. Kanín;1942: Once Upon a Honeymoon (Lua sem Mel), de Leo MacCarey; The Major and the Minor (A Incrível Susana), de B. Wilder; Tales of Manhattan (Seis Destinos), de J. Duvivier; Roxie Hart (É Bonita, Apresenla-se Bem), de W. A. Wellman); 1943: Tender Comrade (Companheiros Adoráveis), de E. Dmytryk; 1944: I'll Be Seeing You (Com Todo o Meu Coração), de W. Dieterle; Lady in the Dark (A Mulher Que não Sabia Amar), de M. Leisen; 1945: Week-End at the Waldorf, de R. Z. Leonard; 1946: The Magnificent Doll (No Limiar da Glória), de F. Borzage; Heartbeat (Um Coração em Perigo), de S. Wood; 1947: It Had to Be You (Tinhas que ser Tu), de R. Maté e D. Hartman; 1949: The Barkleys of Broadway (O Bailado do Ciúme), de Ch. Walters; 1950: Perfect Strangers, de Bretaigne Windust; 1951: The Groom Wore Spurs (Noivo Insuportável), de R. Whorf;  Storm Warning (Tragédia na Cidade), de S. Heísler; 1952: Monkey Business (A Culpa Foi do Macaco), de H. Hawks; Dreamboat (O Professor era Galã), de C. Binyon; We're Not Married! (Não Estamos Casados), de E. Goulding; 1953: Forever Female (Sempre Mulher), de I. Rapper; 1954: Black Widow (A Viúva Negra), de N. Johnson; Producers' Showcase (TV): Episódios “Red Peppers”, “Still Life”, “Shadow Play'” Tonight at 8:30; 1954: Beautiful Stranger (A Bela Estranha), de D. Miller; 1955: Tight Spot (O Alvo é uma Mulher), de Ph. Karlson; 1956: Teenage Rebel (As Filhas Revoltam-se), de E. Goulding; 1956: The First Traveling Saleslady (A Primeira Caixeira-Viajante), de A. Lubin; 1957: Oh, Men! Oh, Women! (Os Noivos da Minha Noiva), de N. Johnson); 1959: Musical Playhouse (TV): Episódio “Carissima”; The DuPont Show with June Allyson (TV): Episódio “The Tender Shoot”; 1960: The Steve Allen Show (TV): Episódio de 16 de Maio de 1960; Zane Grey Theater (TV): Episódio “Never Too Late”; 1963: Vacation Playhouse (TV): Episódio “A Love Affair Just for Three”; 1963/1964: The Red Skelton Show (TV): Episódios “Pop Is a Weasel”, “Come to Me, My Melon-Headed Baby”; 1964: The Confession; 1965: Harlow, de A. Segal; Bob Hope Presents the Chrysler Theatre (TV): Episódio “Terror Island”; 1965: Cinderella (TV); 1979: The Love Boat (TV): Episódios “The Critical Success”, “The Love Lamp Is Lit”, “Take My Boy Friend”, Please”, “Rent a Family”, “Man in Her Life: Parte 1 e 2”; 1984: Glitter (TV): Episódio “In Tennis, Love Means Nothing”; 1987: Hotel (TV): Episódio “Hail and Farewell”.

OS 10 FILMES DA DUPLA FRED ASTAIRE/GINGER ROGERS

1933: Flying Down to Rio; 1934: The Gay Divorcee; 1935: Roberta; 1935: Top Hat; 1936: Follow the Fleet; 1936: Swing Time; 1937: Shall we Dance?; 1938: Carefree; 1939: The Story of Vernon and Irene Castle; 1949: The Barkleys of Broadway. 

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